domingo, 21 de dezembro de 2008

O Grande Polegar

(Whool, segunda postagem e os fãs já nao nos deixam andar na rua em paz! É um assédio sem par. Johnny Depp ficaria com inveja.
Enjoy ;) )


Eram duas vezes, há muito, muito tempo, em algum espaço entre mil novecentos e guaraná-de-rolha e mil novecentos e mulheres-eram-mudas, uma família de fazendeiros vivia num reino chamado Wakabanga.

Nesta época nascia o sétimo filho deles, de nome Polegar, por que era moda naquele tempo. Inclusive, naquela época, era costume ter mais filhos do que podiam sustentar, portanto um dia o Além se comunicou com o fazendeiro-pai.

-Perca-os sem querer na floresta em um lugar ao acaso determinado por mim.
Além era um senhor muito vistoso conhecido como Rei Framboesa. Ele era conhecido como Framboesa, não por que fosse uma framboesa, mas por que tinha o gosto, cor, tamanho e aparência de uma Framboesa. E também era chamado de rei, por que ele o Rei das terras de Wakabanga.

Grande Polegar era grande demais para caber na floresta, então resolveu bater alegremente na porta de uma mansão local, simpatizada e conhecida por todos pelos gritos de dor e angústia que saíam esporadicamente dali.
A maçaneta então disse:

-Senhor, você não gostará de conhecer o dono desta mansão!

-Você é uma maçaneta! Você não fala!

-Ora senhor, estamos em uma fábula, um mundo mágico de amor e esperanças de um final feliz, onde tudo age por si só, e as aposentadorias são suficientes para ter-se uma vida aceitável e... HEY não, não me gire, eu sou auto-suficiente, NÃO!

Tarde demais, Grande Polegar já havia girado a maçaneta, e adentrando-se na mansão!

-Não entendo essa de uma maçaneta ser o estereótipo de objetos inanimados! Eu sei me virar sozinho, não preciso de ajuda! Além do mais, o que eu faço é só girar, girar, girar, eu estou cansado deste empreg...

E continuou seu monólogo enfurecido, enquanto Grande Polegar explorava a mansão. No caminho ele encontrou uma gentil senhora que aparecera misteriosamente, e lhe oferecera um misterioso farto jantar.

Ele então, foi direcionado até um quarto, onde havia sete garotas dormindo, e lhe foi dito que ali poderia descansar até que o marido da senhora chegasse. Ele ficou por um momento assustado, pois ele não era permitido conhecer nenhuma garota antes dos 21 anos, ainda mais dormir com elas, a não ser que elas fossem cabras de sua fazenda! Ele deduziu por graça divina que eram filhas daquela senhora com um Ogro horrível, então teve uma geniosa idéia! Quando o Ogro chegasse para devorá-lo, ele iria roubar seus óculos e fazê-lo devorar suas próprias filhas! E foi assim que fez. Ele não pôde dormir mais de quinze horas, e ouviu rugidos e passos pesados.

Então, a porta se abriu lentamente, e ouviu-se um nariz farejando algo. Sim, Grande Polegar sofria de Gases enquanto dormia.

O Ogro estranhou o forte odor, e entrou no quarto. Ele ligou a luz, mas lembrou-se que naquela época não existia luz elétrica. Então ele tateou até a vela mais próxima e apertou seu botão, ligando-a instantaneamente, vendo o Grande Polegar ao lado de suas Sete filhas.

Porém, Grande Polegar pôs seu plano em ação e roubou os óculos do Ogro, que tinha uma visão péssima sem eles. Ele, incapacitado de saber se Grande Polegar era aquele vulto enorme que se movia incessantemente ou aqueles vultos delicados que estavam deitados imóveis, resolveu tirar na sorte. Ele calmamente procurou uma moeda nos seus bolsos, jogou para cima, e fechou entre suas mãos.

-Se der cara, eu pego aqueles vultos parecidos com minhas filhas, se der coroa, eu pego aquele vulto que parece um homem grande que está fugindo. – Disse o Ogro.
Quando ele foi ver o que tinha dado, ele lembrou-se que estava sem óculos.

-HAHA! DEU CARA, SEU TROUXA! – Gritou Grande Polegar.

-Oh, obrigado gentil senhor. – Disse o Ogro, antes de atacar suas filhas indefesas.

Quando ele chegou à saída, Grande Polegar ouviu as palavras:

-Por que deve haver alguma lei que proíba o trabalho escravo de maçanetas de ouro, eu, filho de Sir Maçaneton de Grindertown, sujeito a ser GIRADO?! O que meus ancestrais fizeram para eu estar pagando de tal maneira?! É um teste divino? É? ESTÁ BRINCANDO COMIGO, SENHOR? O SENHOR É UM FANFARRÃO! ... – E continuou reclamando.

Antes de sair, Grande Polegar notou um par de botas magníficas ao lado da porta, e calçou-as. Ele girou a maçaneta que reclamava enfurecida, e saiu pela porta. Mas notou que seu passo havia rendido por mil, e ele se encontrava sete léguas distante do castelo. Sim, caros leitores, eram as botas sete - léguas, e cada passo equivalia a Sete Léguas!

Quando ele foi olhar onde estava, ele havia parado ao lado de uma Framboeseira.
E o Além falou:

-Oh, que botas bonitas! Está procurando um emprego?

Ele virou-se para o Além, e falou:

-Sim senhor, o que eu exatamente preciso para ganhar o emprego de seja-lá-o-que-for?
-Oh, é só ter compaixão, um coração puro, e botas magníficas que andem Sete Léguas por passo! – Disse o Além.

-Agora me tire uma dúvida. Estou falando com uma Framboesa?

-Não, você está falando com um importante rei com cor, tamanho, forma e gosto de uma Framboesa!

Grande Polegar engoliu a pergunta “como sabem que o senhor tem gosto de Framboesa?”.
Em suma, Grande Polegar ganhou aos poucos a confiança do rei, e virou o mensageiro oficial de Wakabanga por anos e anos. Ele fez uma grande fortuna por trabalhos concedidos à Pátria, e já tinha dinheiro o suficiente para ajudar seus pais e seus seis irmãos.

Mas Grande Polegar era um sujeito um tanto egoísta, portanto ele não ajudou nenhum pouco seus pais que o largaram na Floresta.

E esta é a História de Grande Polegar que viveu feliz para Sempre, enquanto sua Família morria de Fome.



P.S.: Obrigado Victória Sgaria, pela piada da "cor, gosto, formato etc etc". Devemos muito à você;

domingo, 14 de dezembro de 2008

Chapéuzinho Azul-Celeste [1]

(Bom, chegamos ao tão inesperado momento. Essa é a nossa primeira história, a Chapéuzinho Azul-Celeste. Agora abra sua mente e desprenda-se deste humor sintético e sem-graça de todo o dia, e pense como um idiota. ;* )



Nossa história começa em um dia comum de outono, onde as folhas desabrocham alegremente à toda manhã, e os urubus procuram carniça pelos campos floridos. No meio de um campo florido é que se desenrola nossa trama.



Toda a noite, depois de 3 badaladas de um sino inexistente (pois por ali não havia igreja), uma velha senhora reumática saía correndo desesperadamente até uma fábula vizinha, a de João e Maria, e voltava com sacos e sacos repletos de coisas misteriosas.



Chapéuzinho Azul-Celeste certa vez viu este vulto misterioso passar pela frente de sua casa de madrugada, pois ela estava tomando leite com zero cal, naquela ocasião.

Quando o sol derramou seus raios dourados sobre os campos floridos, Chapéuzinho Azul-Celeste indagou sua cuidadosa mãe:




-Ora, querida mamãe cuidadosa, o que estaria aquela velha senhora reumática fazendo àquela hora da madrugada, depois das 3 badaladas do sino que não existe? Será que aquela velha senhora reumática que estava andando de madrugada após as 3 badaladas do sino que não existe é sonâmbula? Será que aquela velha senhora reumática estava perseguindo um ladrão? OU SERÁ QUE ELA ESTAVA CONTRABANDEANDO DOCES DA BRUXA QUE TEM A CASA FEITA DE DOCES DO JOÃO E MARIA PARA ABRIR UMA FÁBRICA CLANDESTINA PARA FUGIR DA FISCALIZAÇÃO DO LENHADOR-FISCAL?



-Ora, filha. Que imaginação essa a sua. - Disse a mãe cuidadosa. - Agora vá brincar naquela floresta escura e assustadora, vá.



Chapéuzinho, tão obediente que era, foi até a Floresta-Assustadora-que-Tem-em-Todas-as-Fábulas local, onde encontrou seus amigos Três Ratos Cegos que estavam na rua rotineira caminhada matutina.



-Ora, amigos, o que fazem por aqui?! - Perguntou ela, carinhosamente.



-Que pergunta, ó Chapéuzinho! Quer coisa melhor do que caminhar à beira de um rio tão belo como este? - Perguntou um deles.



-Estamos na Floresta-Assustadora-que-Tem-em-Todas-as-Fábulas local! O rio mais próximo fica atrás da casa do Gepeto!



-Eu disse para dobrarmos à esquerda! - Disse um deles, resmungando.



-Mas bem, vamos brincar? - Perguntou Chapéuzinho, mas um barulho fez eles ficarem subitamente em silêncio.



-Vocês viram isso? - Perguntou um Rato Cego.



-Não! - Respondeu Chapéuzinho alarmada. - Você viu o que era?



-Eu sou cego, sua insensível.



Mas chapéuzinho não deu ouvidos a ele, pois havia ouvido alguma coisa atrás de um arbusto, que se movia assustadoramente. Quando ela se aproximou do arbusto, um vulto lançou-se para dentro da floresta, embrenhando-se para dentro da mata. Ela estava desesperadamente assustada, não queria se mover, estava em pânico, mas seguindo o script da história, ela seguiu o vulto.



Logo, eles encontraram uma clareira, e uma enorme fábrica cinzenta, cuspindo fumaça.



Ela então pôde ver o rosto de quem estava perseguindo há tanto tempo.



-LOBO MAU! Então quem está por trás disso tudo é você?!



-Basicamente, leia a ficha do meu personagem. Eu sou o vilão em 50% das histórias infantis, e eu sou um lobo MAU, sacas? E bem, eu preciso trabalhar para sobreviver, não? Então eu faço bico como vilão em algumas peças infantis, e umas paródias de fábulas famosas também. Mas agora que você sabe da nossa fábrica clandestina de doces, cujos doces são contrabandeados da bruxa má da história João e Maria, terei de matá-la, ou pedir que você guarde segredo!!



-OH, NÃO! NÃO PEÇA PARA MIM GUARDAR SEGREDO! E MINHAS AMIGAS, EU NAO AGUENTARIA NAO CONTAR PARA ELAS! POR FAVOR, TUDO, MENOS ISSO!



-É o que veremos! HAHAHAHAHA!!




E o silêncio permaneceu por alguns instantes. Lobo virou-se confuso para Chapéuzinho, e perguntou:



-Não deveria ter acontecido algo?



-Ah é! HAAAAA!! - Gritou o Lenhador saindo detrás de um arbusto, segurando o seu machado. Ele agarrou o lobo pelo pescoço, e pôs algemas nas suas patas dianteiras.




-Oh, Lenhador Másculo e Peludo! Meu Herói! - Disse Chapéuzinho, alegre.



-Mas isso não é o fim da História! Eu estive investigando o caso, e tudo me leva a crer que ele tinha um comparsa!



-Sim, mas Quem? - Perguntou Chapeuzinho intrigada, até que ela ouviu um barulho atrás de outro arbusto, e o lenhador foi verificar.



-HA-HA!!! - Disse ele, puxando alguém para o campo de visão deles.



-Oh, vovó!?!?!



-Não me chame de vovó, sua bastarda! - Disse ela. - Meu nome é XY21 e fui programada para alastrar o medo e o terror entre as crianças que comem doces e não lavam os dentes! E tudo teria dado certo se não fossem essas crianças intrometidas!



(-Mais um caso solucionado Fred! - Disse Daphne, dando o braço para Fred.



-Scooby-doo-bee-doo!! - Dito isso eles saíram em seu furgão.)



-Oh! Mas isso não terminou ainda! - Disse, quando ouviu um som atrás de mais-outro-arbusto! Ela foi verificar, assustada. - Alarme falso, pessoal! É só um casal de esquilos!

Olá (Y)

Olá, somos Iane e Marcos (não necessariamente nesta ordem) e este é o nosso blog, Teoria da Relatividade.

Estamos aqui justamente para discutir formulas físicas, teoremas complexos e os males que assolam a sociedade e o mundo como um todo...

NAH!

Nós dois somos estudantes do 1° ano, e temos um senso de humor um tanto... peculiar, incompreendido pelos outros.
Nosso humor de tão idiota chega a ser inteligente.

Este blog é destinado à postagem de Paródias de histórias infantis, como a Branca de Neve e os Sete anões, Os três porquinhos, Chapéuzinho Vermelho, e o caralho a quatro.

O Marcos é o escritor e administrador deste site, enquanto a Iane é a criativa boladora das histórias (Y)

O nome do Blog... Bem, ele não tem muito a ver com o conteúdo, mas é maneiro, admita ._.

E isso é tudo, pessoal!

(Hey, vo-você ro-roubo-bo-bou minha-nha fa-fa-fa-fafala!!!)